Sopram os ventos gelados do sul...
Caem as últimas gotas da chuva...
Meus olhos fixam o horizonte
Meu corpo permanece aquecido....mas....
...por quanto tempo?
Os pássaros fogem da água...
Mas eu prossigo...
Ó o velho falcão encontrou sua águia...
O céu é nosso limite...
Para longe e ainda mais...
As nuvens são nossos rastros...
Olhos vendados...
Tudo não se passa de fidelidade...
Vida longa ao Rei...
Mesmo que a espada seja destruída...
Aqui permanecerei...
Acreditar até que o contrário seja provado...
Lutar até estar completamente derrotado...
Seguir em frente deve ser a prioridade...
Sem olhar para trás ... onde o passado me apunhala pelas costas
Silencioso e ao mesmo tempo surpreendente...
O vento sopra palavras de destruição em meus ouvidos...
Sopra destruição em minha mente...
Sopra medo em meu coração...
Assim os dias se passam devagar...
Assim certo é o cair da manhã...
E a chegada da noite...
Assim certo é meu medo do último corte...
Quando a espada atravessar a forja... o início será destruído ...
A origem quebrada...
O reino derrubado...
A espada não cortará apenas terra e sangue...
...cortará sentidos... sentimentos... vidas...
Se o rei for morto acabam-se os dias de paz...
E o falcão vagará sozinho novamente...
Os contos desapareceram...
E os druidas morreram...
Sem as árvores.... as florestas não nasceram mais...
Sem os pássaros as nuvens caíram do céu...
Sem esperança... Os Sonhos morrerão....
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