E a janela range com o vento lá fora ...
Mas aqui dentro é que está frio.
E fico me pensando oq fazer agora?
Os pensamentos que fluem como rio ...
Eu vejo na água o reflexo do que fui um dia
A questão que não se responde é " amanhã oq serei?"
Sinto que assim como minha mente, vazia ...
Esta meu caderno com todas as vezes que errei.
Se ontem eu não sabia oq seria de mim...
Hoje acordei sem saber se era já era dia,
Mas sabia que amanhã tudo deveria ter fim.
É como uma dor de algo que não mais se adia.
Cortar as ervas daninha
Tirando pela raiz todo mal que ainda me cobre
Pois se a falta fosse minha
Eu teria ficado com medo que apenas a culpa me sobre.
Mas me encontro coberto por minhas palavras
Que na dor, no frio e na incerteza
Trazem para mim cada uma das minhas falas
E com minha dor, traz tbm a beleza.
Essas que nunca me abandonaram,
Seguem seu papel de amante...
Assim aqui fico, pois meus dedos notaram...
Que seguir pode ser sufocante.
Onde as palavras ainda me alcançam
Posso tocar os céus onde estão
Pois deste lado do muro todos dançam
Mesmo que seja o tempo a questão.